A eliminação do Real Madrid diante do Arsenal pela Liga dos Campeões continua repercutindo de forma negativa na imprensa espanhola — e não apenas pelo placar. Com a derrota por 5 a 1 no agregado, o desempenho dentro de campo foi questionado, mas o comportamento fora dele também chamou atenção: o silêncio dos principais nomes do elenco nas redes sociais virou um dos assuntos mais comentados após o apito final.
Entre os titulares e reservas, poucos se manifestaram sobre a queda. A ausência de posicionamento, especialmente em tempos de comunicação direta com a torcida, gerou incômodo entre torcedores e jornalistas locais. O único a se pronunciar de forma mais direta foi o goleiro Courtois, que está em processo de recuperação e não esteve em campo. Mesmo de fora, ele demonstrou frustração e respeito pelo momento.
“Silêncio galáctico” incomoda imprensa
O termo usado por parte da mídia local resume bem o sentimento: esperava-se uma resposta, um aceno ao torcedor que acompanhou a trajetória do time na competição. O que se viu, no entanto, foi uma postura de distanciamento digital por parte dos atletas.
A ausência de qualquer menção à eliminação por parte de figuras centrais do elenco foi lida por muitos como falta de autocrítica ou sensibilidade. Embora não seja uma obrigação se manifestar publicamente, em um clube do tamanho do Real, qualquer silêncio ganha peso — ainda mais depois de uma derrota tão expressiva.
Torcida dividida
Nas redes, o torcedor também reagiu. Alguns entenderam o momento como delicado e defenderam o direito dos jogadores de processar a eliminação longe dos holofotes. Outros, no entanto, cobraram mais responsabilidade emocional com o clube e a torcida. Em tempos onde tudo é registrado, a falta de uma palavra acaba sendo notada.
O clima agora é de reconstrução interna, com o foco voltado para as competições restantes da temporada. Mas o episódio serve de alerta: no futebol moderno, o jogo também acontece fora das quatro linhas.
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