São 9 mil para 30 mil jogadores analisados por ano para as categorias de base que o Flamengo saiu desde 2019. Isso se soma à crescente do grupo de scouts no Brasil, na América do Sul e no continente africano. O clube acredita no potencial da África e quer seguir a tendência de outras grandes equipes do mundo. O departamento de scout chega a fazer oito viagens ao continente africano. Além de olhar para os atletas, o clube quer entender como funciona o mercado e o futebol local. O observador Lucien Souza passou pela Nigéria, Senegal e Egito.
“O pulo do gato a gente não conta. Mas posso falar que percebemos aqui que a base é o cofre do clube. Onde temos os principais ativos, tanto para ganhos desportivos quanto financeiros. Como alimentamos isso e aumentamos a qualidade? Nós somos um grupo grande de scouts no Brasil inteiro, não só no Rio de Janeiro, mas aqui é a nossa área, o trabalho é muito grande. Desde que entramos, já expandimos na América do Sul esse trabalho. Há dois anos a gente começou a fazer esse trabalho também na África, porque é um potencial muito grande. Onde todos os grandes clubes do mundo estão buscando e por que a gente também não vai? Fizemos um upgrade nisso, nesse trabalho de captação. Até 2019 a gente mantinha uma média de 7 a 9 mil avaliações por ano e agora estamos na faixa dos 30 mil”, disse Vitor Zanelli, gerente de scout.
Processo de contratação de jogadores: “Ele tinha contrato até 31 de julho. Agora fica mais três anos. Por que empréstimo? O Flamengo já pode assinar contrato definitivo com ele. Esse processo para o definitivo passa pelas diretorias da base e do profissional. Não é na pressa, já analisados e corremos para fechar. Tinha toda uma avaliação, tanto da base quanto do profissional. Tudo sempre envolvido com condicionantes físicas. O clube aguarda os documentos necessários para assinar contrato de três anos definitivo com o Shola”, encerrou Zanelli.