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Fada madrinha da ginástica rítmica faz collants dos sonhos virar realidade
A fada madrinha é uma figurinha carimbada se pensarmos nas fábulas encantadas. Ela é aquela entidade mágica que surge quando tudo parece perdido, no lugar e na hora certa, para, então, conceder o sonho mais especial de seus protegidos. Na seleção brasileira de ginástica rítmica, a responsável por fazer os sonhos se tornarem realidade é a estilista Thaís Lima. Ela tem 11 anos confeccionando todos os collants da seleção de conjunto de GR e está no terceiro ciclo olímpico em uma colaboração heroicamente crucial e tecnicamente difícil.
Thaís detalhou o que significa para si transformar os sonhos em obras de arte em entrevista ao UOL Esportes. “A ginástica é realmente um sonho para elas, e a realização dos collants se reflete nas conquistas. E, para mim, trabalhar com os collants que as farão conquistar é lindo e maravilhoso”.
“Os collants contribuem muito para a autoestima das meninas, inclusive para a desenvoltura, de certa forma. Se elas estão felizes e sentindo o que estão vestindo, conseguem realmente expressar e dizer tudo sobre a coreografia”, acrescenta Thaís.
A estrela rítmica titular do Brasil. “O começo é no que a Camila vai me passando. E é por aí que o croqui vai se formando”, diz Thaís. “Não tem nota de collant, mas tem essa parte artística que é muito julgada. A gente tem que cumprir algumas exigências e o collant também é a nota”, complementa a treinadora.
“A gente começa com a música. Aí começam as coreografias. Coreografia é a história que você vai contar para alguém, não é? Então, para contar uma história, a gente traz todo um universo e monta elas. E a roupa é uma peça fundamental. É quase que a escola de samba, é a mesma coisa. É quase um figurino da escola de samba”.